VAMOS DESVENDAR MISTÉRIOS, CURIOSIDADES E CONHECIMENTOS SOBRE O EGITO ANTIGO.
VIAJE NESSA CONOSCO!?!
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
A característica geográfica dominante do antigo Egito era
um vasto deserto dividido pelo Nilo. O rio entalhava uma faixa fértil em toda a
extensão do território, e a maioria dos antigos egípcios vivia ao longo dele.
Eles chamavam o deserto de deshert, ou "terra vermelha", e a terra
das margens do Nilo de kemet, ou "terra preta", que também nome
que os antigos egípcios usavam para se referir à sua pátria. Hoje em dia o Egito é totalmente diferente do que era a
quase 2000 atrás, por isso abaixo segue as características atuais do mesmo.
Estatísticas:
Capital: Cairo
Capital: Cairo
IDH: 0,623
Moeda: Libra egípcia
Principal Idioma: Árabe
Clima: desértico
Atividades Agropecuárias: agricultura primitiva de subsistência, pastoreio
Bandeira do Egito |
A SOCIEDADE NO
EGITO ANTIGO
A sociedade do Egito Antigo
possuía uma forma de organização bem eficiente, embora injusta, garantindo seu
funcionamento e expansão. Esta sociedade era hierárquica, ou seja, cada
segmento possuía funções e poderes determinados, sendo que os grupos com menos
poderes tinham que obedecer quem estava acima.
Vejamos abaixo os principais
grupos sociais e a função que exerciam nesta sociedade.
Faraó
Era o governante do Egito.
Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como
um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não
havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e
sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos
recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes
palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu
corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam
abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades
religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções
dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó.
Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após
a morte.
Chefes
Militares
Os chefes militares eram os
responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra
ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de
forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.
Escribas
Eram os responsáveis pela
escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e,
principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da
planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os
escribas também controlavam e
registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo
Egípcio
Mais da metade da sociedade
egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam
muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados
pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques,
represas, palácios, templos).
Escravos
Geralmente eram os inimigos
capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário.
Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram
constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela
sociedade e não possuiam direitos.
Curiosidade:
- No Egito Antigo existiam médicos. Eram chamados de nu dom (o homem
do sofrimento). Sua atividade consistia em aplicar remédios e fórmulas mágicas
nos pacientes, pedindo aos deuses que fizesse o efeito desejado.
Pirâmide social do Egito Antigo |
O
PODER DO FARAÓ NO EGITO
Os faraós eram os reis do Egito
Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida
política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito
era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter
sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de
anos no poder.
O
poder dos faraós
Na civilização egípcia, os
faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes
governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como
intermediários entre os deuses e a população egípcia.Os impostos arrecadados no
Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma
que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava
com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios,
monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar
funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a
manutenção do reino.Ainda em vida o faraó começava
a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como
os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar,
em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era
colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó
fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios
acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.Exemplos de faraós famosos e
suas realizações:- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou,
através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente
africano após derrotar o reino de Mitani.- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os
hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e
prosperidade. - Tutankamon – o faraó
menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente
assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922.
Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros
impressionantes. .
Máscara póstuma do Faraó Tutancâmon |
MÚMIAS DO EGITO ANTIGO E A
MUMIFICAÇÃO
O
processo de mumificação, as múmias, religião egípcia, avanços na medicina e química
De acordo com a religião
egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte.
Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma
adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo
sistema de mumificação.
O
processo de mumificação
O processo era realizado por
especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na
região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos,
estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte.
O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido
pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se
pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em
um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar
bactérias.
3º - Após desidratado,
enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras
substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do
corpo.
4º - O corpo era envolvido
em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas
faixas.
Após a múmia estar
finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide
para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas
múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como
importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes
químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças
contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de
mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir
os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias
para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Processo de mumificação no Egito Antigo |
PIRÂMIDES
DO EGITO ANTIGO
A
religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários
deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo
e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e
alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de
preservação do corpo, através do processo de mumificação.
A
pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus
pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de
túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de
difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção
das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções.
Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não
fossem acessados.
As
pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder
político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior
seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas
construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram
construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para
serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda
em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
A
matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta
ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de
perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita.
Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que
explicam a preservação delas até os dias atuais.
Ao
encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam
com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas,
contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos
feitos realizados pelo governante.
As três mais célebres pirâmides de Gizé (Quéops,
Quéfren e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi
construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20
anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a
volta ao mundo.
A arquitetura interna de uma pirâmide |
Curiosidades sobre as Pirâmides
Estas três majestosas pirâmides foram construídas como
tumbas dos reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) – pai,
filho e neto.
A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é
chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge
do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizéh são um dos monumentos mais famosos
do mundo.
Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um
importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e
as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos
sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.
As valas aos pés das pirâmides continham botes
desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na
vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria
pelo céu junto ao Rei-Sol.
Apesar das complicadas medidas de segurança, como
sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do
Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
Existem hoje no Egito 80 pirâmides; A Grande Pirâmide, de
147 m de altura, é a maior de todas.
Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque
por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões.
Todos os quatro lados são praticamente do mesmo
comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso
mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na
engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e
andarilhos.
A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura
feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel em 1900, 4.500 anos depois da
construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do
Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram
construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente.
Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa
pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito
com os deuses.
A construção da pirâmide foi feita com pedras
justapostas, ou seja “encaixadas”, sem auxílio de cimento ou qualquer material
colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre
eles uma folha de papel, até mesmo uma agulha.
ESFINGES
Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo
de leão.
A mais conhecida é a esfinge de Gizéh, nas proximidades
de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do
Nilo.
Ela é mais antiga que as pirâmides e teria sido
construída por Quéfren. Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura.
A esfinge, em grego, personifica um “monstro que
estrangula quem não adivinhar os seus enigmas”.
A esfinge egípcia é uma antiga criatura mítica, icônica,
tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma
cabeça humana, usualmente a de um faraó.
AULA SOBRE O ANTIGO EGITO DESENVOLVIDA COM OS ALUNOS DOS 6ª ANOS "A" "B" e "C".
Nenhum comentário:
Postar um comentário